Entendendo a atividade vulcânica do Monte Batur
O Monte Batur é conhecido como estratovulcão, que é basicamente um vulcão alto, em forma de cone, construído por camadas de lava endurecida, cinzas e rocha. Esses tipos de vulcões tendem a entrar em erupção de forma explosiva, mas não o tempo todo. O que torna o Batur único é que ele fica dentro de uma enorme caldeira, formada por duas erupções catastróficas há mais de 20.000 anos. Portanto, quando você faz uma caminhada pelo Monte Batur, na verdade está no cone mais jovem, cercado pelas paredes desmoronadas de um antigo vulcão.
O magma que alimenta o Batur vem das profundezas da crosta terrestre, onde as placas tectônicas estão em constante mudança. A Indonésia fica ao longo do Anel de Fogo, uma zona em forma de ferradura ao redor do Oceano Pacífico repleta de vulcões e zonas de terremotos. Aqui, a placa indo-australiana está mergulhando sob a placa eurasiana em um processo chamado subducção. À medida que uma placa desliza sob a outra, a rocha derrete e se transforma em magma, que sobe em direção à superfície.
Essa é a razão pela qual a Indonésia tem tantos vulcões ativos e porque o Monte Batur entra em erupção ocasionalmente. Quando a pressão se acumula dentro da câmara de magma, ele procura uma saída. Às vezes, isso resulta em nuvens de cinzas e fluxos de lava; outras vezes, pode ser uma cratera brilhante ou uma pequena ventilação. O tipo de erupção depende da espessura do magma e da quantidade de gás aprisionado em seu interior.
Se você pensar bem, as erupções recentes do Batur em 1917, 1963, 1994 e 2000 seguem esse ciclo básico. A pressão aumenta, o vulcão a libera e a terra se remodela um pouco mais. A boa notícia é que toda essa atividade é cuidadosamente monitorada hoje. Mas falaremos sobre isso na próxima seção.